domingo, 11 de janeiro de 2009

BOXE



O boxe, como hoje o conhecemos (esporte rápido e científico no qual os lutadores usam luvas) tem suas origens nas regras de Queensberry, estabelecidas em 1865 pelo Marquês de Queensberry. Embora já muito modificadas, elas continuam a ser a base do esporte.

Em 1865, os dias do prize ring (lutas realizadas em feiras ou festas populares) estavam praticamente contados. Estes combates, que surgiram no início do século XIII, eram, na verdade, teste de resistência, e não de habilidade, que duravam muitos e muitos assaltos (certa vez chegaram a quarenta e dois!).

Quando as luvas começaram a ser usadas, as técnicas, inevitavelmente, mudaram. A partir do momento em que se tornou mais fácil nocautear o adversário (porque as mãos nuas eram mais fracas e castigavam menos) a defesa tornou-se mais importante. Os boxeadores foram obrigados a usar mais os pés, para desenvolver melhor a capacidade de esquiva dos golpes dos adversários e como parte dos recursos táticos. Graças às regras de Queensberry, a agilidade mental e física, ao invés da simples demonstração de força, são requisitos básicos para os boxeadores modernos. Hoje, eles têm oportunidades que jamais lhes seriam oferecidas há um século; a fama, a presença constante da imprensa e da televisão, bolsas elevadíssimas e a incessante pressão para vencer.

Em muitos países, as competições entre amadores são o início da formação de um boxeador. As federações ou associações como a The Amateur Athletic Union, nos Estados Unidos e a The Amateur Boxing Association, na Inglaterra, selecionam equipes para torneios internacionais e para as Olimpíadas, além de organizarem muitas competições de âmbito nacional. Assim, uma competição em um colégio ou numa cidade pode, eventualmente, levar os que demonstrarem categoria a fazer parte de uma equipe nacional. (No Brasil, seu maior representante foi o boxeador Éder Jofre, representado na imagem à esquerda do texto golpiando seu adversário.)

Extraído do livro: Esporte de luta e Combate. Editora: Ediouro

Tradução: Marco Natali.

Fernando Amado.

Roberto M. Moura dos Santos.

Um comentário:

  1. O boxe é assim "O importante não são as quedas e sim levantar-se depois delas" Daniel Torquato

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