sexta-feira, 29 de maio de 2009

NAVIO STEUBEN

Steuben, um navio alemão afundado durante a Segunda Guerra Mundial, com cerca de 4,5 mil vítimas - três vezes mais que o [Titaníc] . Construído em 1923, em 1944 o Steuben foi convertido em navio de transporte para soldados feridos. Armado com canhões antiaéreos, toda a embarcação, com 168 metros de comprimento, estava apinhada de mais de 5 mil pessoas, incluindo pelo menos mil refugiados civis, quando foi atacada, 65 quilômetros ao largo do litoral da Alemanha. Apenas 659 pessoas foram salvas das águas frígidas.

No início do inverno de 1944, o clima estava surpreendentemente quente na Prússia Oriental, província alemã espremida entre a União Soviética e a Polônia, na época sob ocupação nazista. A lama nas estradas impedira os tanques de Stalin de retomar a ofensiva que fora interrompida meses antes. Os comandantes soviéticos estavam apenas esperando que se formasse um pouco de gelo no solo para avançar e arrebentar as improvisadas linhas de defesa que os civis alemães haviam erguido às pressas. O chão congelou em meados de janeiro, e uma avalanche de 200 divisões soviéticas avançou ao longo da frente oriental. Os exércitos já reduzidos do III Reich não foram capazes de detê-los, e logo as estradas estavam cheias de soldados alemães em retirada. "Ivan está chegando!", diziam eles aos civis. "Fujam!" Os civis alemães sabiam muito bem o que significaria um encontro com o Exército soviético. Conheciam a história de Nemmersdorf (Mayakovskoye), uma aldeia da Prússia Oriental arrasada pelos soviéticos no outono anterior. Ali os soldados do Exército Vermelho haviam executado uma vingança sangrenta pelos três anos de sofrimento causados pela invasão alemã na Rússia. Depois de tomar a aldeia, os soldados estupraram todas as mulheres, de todas as idades, e depois as crucificaram na porta das casas e dos celeiros. Os homens e as crianças foram mortos a pauladas, a tiros ou atropelados por tanques. Quando mais tarde os alemães retomaram a aldeia, convidaram repórteres de países neutros - Suécia, Suíça e Espanha - para ver o que o Exército Vermelho havia feito. Logo os cinemas alemães mostravam uni documentário aterrorizante, filmado nessa aldeia.

Em meados de janeiro, a Alemanha dera início à Operação Hannibal, uma retirada naval que foi crescendo e acabou abrangendo também civis, tornando-se a maior evacuação marítima da história. Durante quatro meses, quase 1,1 mil navios alemães atravessaram o mar Báltico, transportando cerca de 2,4 milhões de pessoas para lugares seguros. Embarcações de todos os tipos rumavam para oeste, partindo de Pillau, Danzig (Gdarísk), Gotenhafen (Gdynia), Zoppot (So-pot) e Hei. Eram navios de passageiros e da Marinha, navios mercantes, levando refugiados nos compartimentos de carga, e até mesmo pequenos barcos de pesca. O principal ponto de reunião para os refugiados era em Pillau. Só desse porto foram transportadas 441 mil pessoas para a parte ocidental da Alemanha.

O Steuben aportara em Pillau após sua segunda travessia do Báltico, levando alemães evacuados. O luxuoso navio de passageiros era originalmente de propriedade da empresa Lloyd de Bre-men. As cabines tinham decoração artnouveau e havia agradáveis salas de concerto e elegantes salões de fumar. Quando a guerra começou, o navio foi transformado: o casco branco foi repintado com manchas cinza de camuflagem militar, e os conveses onde os passageiros em férias passeavam, equipados com canhões antiaéreos. O navio, com capacidade oficial de pouco menos de 1,1 mil passageiros, recebeu uma quantidade de pessoas várias vezes maior o capitão do Steuben, Karl Homann, desafiando as ordens de Hitler, decidiu aceitar mais mil refugiados. 5,2 mil pessoas a bordo. O capitão, porém, registrou apenas 4,2 mil.

No início da tarde de 9 de fevereiro, o Steuben soltou as amarras e partiu de Pillau, navegando a uma velocidade de 12 nós, rumo a Swinemúnde, a dois dias de distância. Até chegar à península de Hei, o Steuben foi escoltado por um único navio caça-minas. Depois disso, dois velhos barcos torpedeiros acompanharam o navio. O capitão tinha apenas uma preocupação: os submarinos soviéticos. Até pouco antes, os comandantes navais não os consideravam grande ameaça. Mas havia apenas dez dias um submarino soviético conseguira uma vitória espetacular. Esse submarino, o S-13, era comandado por um oficial tarimbado, [Alexander Ivanovich Marinesko]. Marinheiro nascido na Ucrânia, de origem romena, ele havia chegado a Leningrado (São Petersburgo) ainda jovem, e subira rapidamente nos escalões da Marinha. No fim de 1944, o S-13 estava estacionado numa base em Turku, na Finlândia. As histórias sobre as farras de Marinesko aumentaram com os anos. Na véspera do ano-novo, ele conheceu uma sueca, dona de um restaurante em Turku, e os dois decidiram passar a noite juntos. Quando o superior de Marinesko quis falar com ele sobre os planos para o S-13, começou uma busca frenética pelo comandante. Um marinheiro achou-o no restaurante, mas o comandante ignorou a ordem de voltar e só regressou ao navio pela manhã. Se ele tivesse feito algo semelhante no início da guerra, teria sido fuzilado ou levado à corte marcial. Mas, no fim da guerra, os comandantes experientes eram tão preciosos como o ouro. Assim, seu superior lhe deu uma última chance e o mandou de volta para o mar. Em 30 de janeiro, quando seu oficial de vigia o informou de que havia navios inimigos por perto, ele decidiu persegui-los. Minutos depois das 23 horas, horário de Moscou, tal como registrado no diário de bordo do S-13, ele disparou três torpedos contra o Wilhelm Gustloff, um luxuoso navio de passageiros agora repleto de refugiados e feridos. O navio, com mais de 200 metros de comprimento, começou a afundar, levando 9 mil pessoas à morte no fundo do mar. Essa talvez tenha sido a maior tragédia marítima da história. A segunda maior ocorreria meses depois: o afundamento do Goya, torpedeado por outro submarino soviético em abril de 1945, levando de 6 mil a 7 mil pessoas a bordo. Ambos os navios participavam da evacuação de soldados e civis alemães. Logo depois das 22 horas, horário de Moscou, em 9 de fevereiro, a tripulação do S-13 avistou o reflexo das chaminés das embarcações que escoltavam o Steuben. O operador de sonar do S-13 confundiu o ruído das hélices do Steuben, achando que fosse um cruzador alemão de guerra. Marinesko começou a perseguir seu alvo. De repente, porém, uma das embarcações de escolta se virou e rumou direto para o submarino. Marinesko manobrou seu S-13 e entrou num mergulho abrupto. Passou-se uma hora até que o submarino conseguisse retomar a caçada. Depois de seguir o pequeno comboio do Steuben durante quase duas horas, Marinesko tomou a decisão. Às 2h50 da madrugada, deu ordem ao marinheiro Vladimir Kuroch-kin para lançar dois torpedos dos canhões de popa contra o Steuben. Os torpedos atingiram a proa, matando a maioria dos 334 tripulantes que estavam naquela área Em menos de 20 minutos o Steuben desapareceu sob as ondas.

Satisfeito com seu sucesso, Marinesko voltou para Turku convencido de que afundar dois navios nazistas em duas semanas seria o coroamento de sua carreira. Tinha esperanças de ser agraciado com o título de Herói da União Soviética. Mas, apesar de suas realizações, os superiores de Marinesko não tinham se esquecido de seu episódio de insubordinação, e ele recebeu uma comenda menos prestigiosa, a Ordem de Combate da Bandeira Vermelha. Depois da guerra, o quartel-general rebaixou Marinesko de posto, fazendo-o descer dois escalões, e tentou transferi-lo para um navio caça-minas. Ele recusou e foi demitido da Marinha. Ainda tentou trabalhar na Marinha Mercante, mas desistiu, devido a problemas na vista. Mais tarde, como vice-gerente de um instituto de transfusão de sangue, entrou de novo em encrenca: num dia muito frio de inverno, permitiu que seus funcionários levassem para casa briquetes de turfa, escavados na terra do pátio. Acusado de roubar propriedade do Estado, foi condenado a três anos de prisão no Extremo Oriente, no porto de Vanino, perto de Vladivostok. "Uma tempestade de neve cobriu nossa casa até o teto" escreveu ele em carta à esposa. "Para poder sair, tivemos de nos arrastar por um buraco no telhado." Libertado após um ano e meio, voltou para Leningrado, vindo a morrer de câncer, em 1963. Três décadas depois, logo antes do colapso da União Soviética, Mikhail Gorbachev concedeu a Marinesko o título póstumo de Herói da União Soviética. Seu túmulo em São Petersburgo é de granito com letras douradas, e tem seu busto em posição bem elevada.

Fonte: Wikipédia.

HITLER


Hitler e o ideal nazista: a mobilização de uma nação em torno de um governo totalitário.
Nascido em 1889, na cidade austríaca de Braunau, Alta Áustria, Adolf Hitler era filho de Alois Hitler, funcionário aduaneiro. Sua mãe, Klara Hitler era prima de seu pai e foi até a casa de Alois para cuidar da sua mulher que já se apresentava adoentada e prestes a morrer. Depois de enviuvar-se, Louis decidiu casar-se com Klara. Para isso, teve que pedir permissão à Igreja Católica, que só liberou o casamento depois da gravidez de Klara.

Do matrimônio de Louis e Klara nasceram dois filhos: Adolf e Paula. Durante os primeiros anos de sua juventude, Adolf era conhecido como um rapaz inteligente e mal-humorado. Na adolescência, foi duas vezes reprovado no exame de admissão da Escola de Linz. Nesse mesmo período começou a formular suas primeiras idéias de caráter anti-semita, sendo fortemente influenciado pelo professor chamado Leopold Poetsch.

A relação de Hitler com seus pais era bastante ambígua. À mãe dedicava extremo carinho e dedicação. Com o pai tinha uma relação conflituosa, marcada principalmente pela oposição que Louis fazia ao interesse de Adolf pelas artes e a arquitetura. Frustrado com o seu insucesso na seqüência de seus estudos, Hitler mudou-se para Viena, aos 21 anos, vivendo de pequenos expedientes. Vivendo em condições precárias, mudou-se para Munique quando tinha 25 anos de idade.

Com a explosão da Primeira Guerra Mundial, decidiu se alistar voluntariamente no Exército Alemão, incorporando o 16º Regimento de Infantaria Bávaro. Lutando bravamente nos campos de batalha, conquistou condecorações por bravura durante sua atuação militar e recomendações de um superior de origem judaica. Depois de se recuperar de uma cegueira temporária, voltou para Munique trabalhando no departamento de imprensa e propaganda do Quarto Comando das Forças Armadas.


Em 1919, depois de presenciar a derrota militar alemã, filiou-se a um pequeno grupo político chamado Partido Trabalhista Alemão. Em meio às mazelas que o povo alemão enfrentava, esse partido discutia soluções extremas mediante os problemas da Alemanha. Entre outros pontos, pregavam a extinção dos tratados da Primeira Guerra, a exclusão sócio-econômica da população judaica, melhorias no campo econômico e a igualdade de direitos políticos.

Utilizando seus grandes dotes oratórios, Hitler começou a angariar a adesão de novos partidários e propôs a mudança do partido para o nome de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. A renovação do nome acompanhou a criação de uma nova simbologia ao partido (uma bandeira vermelha com uma cruz gamada) e a incorporação de milícias comprometidas a defender o ideal do partido. As chamadas Seções de Assalto (SA) eram incumbidas de perturbar as reuniões de grupos marxistas, estrangeiros e comunistas.

Dois anos depois de integrar o partido, Hitler tornara-se chefe supremo do Partido Nazista (contração do termo alemão “Nationalsozialist”). Agrupado a um pequeno grupo de partidários, Hitler esboçou um golpe político que foi contido pelas autoridades alemãs. No ano de 1923, foi condenado a cinco anos de prisão, dos quais só cumpriu apenas oito meses. Nesse meio tempo, escreveu as primeiras linhas de sua obra (um misto de autobiografia e manifesto político) chamada “Mein Kampf” (Minha Luta).

Liberto, resolveu remodelar as diretrizes de seu partido incorporando diretrizes do fascismo, noções de disciplina rígida e a formação de grupos paramilitares. Adotando uma teoria de cunho racista, Hitler dizia que o povo alemão era descendente da raça ariana, destinada a empreender a construção de uma nação forte e próspera. Para isso deveriam vetar a diversidade étnica em seu território, que perderia suas forças produtivas para raças descomprometidas com os arianos.

No campo político, o partido de Hitler era contrário à definição de um regime político pluripartidário. A diferença ideológica dos partidos somente serviu para a desunião de uma nação que deveria estar engajada em ideais maiores. Dessa forma, as liberdades democráticas eram vetadas em favor de um único partido liderado por uma única autoridade (no caso, Hitler), que estaria comprometido com a constituição de uma nação soberana. Entre outras coisas, Hitler defendia a construção de um “espaço vital” necessário para a nação ariana cumprir seu destino.

O ideário nazista, prometendo prosperidade e o fim da miséria do povo alemão, alcançou grande popularidade com a crise de 1929. Os nazistas organizavam grandes manifestações públicas onde o ataque aos judeus, marxista, comunistas e democratas eram sistematicamente criticados. Prometendo trabalho e o fim das imposições do Tratado de Versalhes, os nazistas pareciam prometer ao povo alemão tudo que ele mais precisava. Em pouco tempo, grupos empresariais financiaram o Partido Nazista.

No início da década de 1930, o partido tinha alcançado uma vitória expressiva que se manifestou na presença predominante de deputados nazistas, ocupando as cadeiras do Poder Legislativo alemão. No ano de 1932, Hitler perdeu as eleições presidenciais para o marechal Hindenburg. No ano seguinte, não suportando as pressões da crise econômica alemã, o presidente convocou Hilter para ocupar a cadeira de chanceler. Em pouco tempo, Hitler conseguiu empreender sucessivos golpes políticos que lhe deram o controle absoluto da Alemanha.

Depois de aniquilar dissidentes no interior do partido, na chamada Noite dos Longos Punhais, Hitler começou a colocar em prática o conjunto de medidas defendidas por ele e o partido nazista. Organizando várias intervenções na economia, com os chamados Planos Quadrienais, Hitler conseguiu ampliar as frentes de trabalho e reaquecer a indústria alemã. A rápida ascensão econômica veio seguida pela ampliação das matérias primas e dos mercados consumidores. Foi nesse momento que a teoria do Espaço Vital fora colocada em prática.

Hitler, tornando-se um grande líder carismático e ardoroso estrategista, impôs à Europa as necessidades do Estado nazista. Depois de exigir o domínio da região dos Sudetos e assinar acordos de não-agressão com os russos, o governo nazista tinha condições plenas de por em prática seu grande projeto expansionista. Com o início da Segunda Guerra, Hitler obteve grandes vitórias que pareciam lhe garantir o controle de um amplo território, suas profecias pareciam se cumprir.

Somente após a invasão à Rússia e a entrada dos EUA no conflito, a dominação das forças nazistas pôde ser revertida. A vitória dos Aliados entre 1943 e 1944 colocou Hitler em uma situação extremamente penosa. Resistindo à derrota, Hitler resolveu se refugiar em seu bunker, em Berlim. Himmler, um dos generais da alta cúpula nazista, tentou assinar um termo de rendição sem o consentimento de Adolf Hitler. O acordo foi rejeitado pelos Aliados, que continuaram a atacar as tropas alemãs.

Indignado, Hilter resolveu substituir Himmler pelo comandante Hermann Gering, que logo pediu para assumir o governo alemão. Irritado com seus comandados, em um último ato, Hilter nomeou Karl Doenitz como presidente da Alemanha e Joseph Goebbeles, chanceler. Em 30 de abril de 1945, sem oferecer nenhum tipo de resistência militar, Goebbeles, Hitler e sua esposa, Eva Braun, suicidaram-se.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

AMOR PERFEITO - ROBERTO CARLOS


Fecho os olhos pra não ver passar o tempo, sinto falta de você

Anjo bom, amor perfeito no meu peito, sem você não sei viver

Então, vem que eu conto os dias conto as horas pra te ver

Eu não consigo te esquecer

Cada minuto é muito tempo sem você, sem vocêeeeee

Os segundos vão passando lentamente, não tem hora pra chegar

Até quando te querendo, te amando, coração que te encontrar

Então, vem que nos seus braços esse amor é uma canção

E eu não consigo te esquecer

Cada minuto é muito tempo sem você, sem vocêeeeee

Eu não vou saber me acostumar

Sem suas mãos pra me acalmar

Sem seu olhar pra me entender

Sem seu carinho, amor sem você

Vem me tirar da solidão

Fazer feliz meu coração

Já não importa quem errou

O que passou, passou, então vem

Composição: Michael Sulivan/Paulo Massadas

Interrogações:

1- A letra da música Amor Perfeito, levou e leva muitas pessoas a se apaixonarem?

2- As décadas de 60, 70 e 80 foram de grandes produções musicias, tanto a nível nacional, quanto, internacional. Qual sua opinião com relação a tal afirmação?

3- Vocês acham que hoje em dia as letras das músicas conseguem unirem os casais?